A prorrogação da vigência da norma sobre gerenciamento de riscos ocupacionais (NR-1) de empresas para 2026 deu um prazo maior para a adaptação das organizações às novas exigências, que têm o objetivo de proteção da saúde mental dos trabalhadores. Porém, o setor econômico ainda tem preocupações em relação ao texto e dificuldade de interpretar a maneira como fazer mudanças, sem representar insegurança jurídica.
A coordenadora do Núcleo Jurídico Sindical Trabalhista da Fecomércio RS, Íris Vidaletti, aponta que muitos empresários manifestaram preocupação por não saberem ao certo todas as situações que devem ser observadas no mapeamento dos riscos e tudo que pode gerar uma autuação.
“O Ministério do Trabalho reconheceu que o prazo era curto, mas ainda existem muitas dúvidas sobre o texto e estamos indo atrás da adequação. Os exemplos amplos podem acabar gerando interpretações subjetivas na fiscalização, o que representa insegurança jurídica para as empresas”, explicou a coordenadora. Diante disso, a estratégia da entidade tem sido educar, oferecendo palestras, seminários e capacitações para preparar esses profissionais para as mudanças e auxiliar na transição.
Fonte: Correio do Povo
Foto: Freepik
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