Entidades defendem responsabilização das redes sociais pela divulgação de desinformação

Entidades defendem responsabilização das redes sociais pela divulgação de desinformação

Entidades representativas de classe e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, defendem a responsabilização das redes sociais pela divulgação de desinformação. Nesse sentido, o gestor público acredita que é preciso enfrentar a assimetria nas regras existentes para organizações jornalísticas e as grandes empresas digitais.

No Brasil, as empresas de Comunicação precisam seguir uma série de normas, o que não ocorre com as big techs. “Essa é uma das assimetrias insustentáveis que temos hoje e que, no nosso entendimento, devem ser debatidas do ponto de vista regulatório”, crê Pimenta.

Regulamentação

De acordo com o ministro, a falta de regulação das empresas digitais representa risco à democracia, pois, de um lado, há o processo de desertificação de notícias, com muitas regiões brasileiras sem Jornalismo, e, de outro, um avanço desregulado de novas formas de Comunicação. Nessa mesma linha, o presidente da AIR, Eugênio Mendoza, defendeu um debate público em torno de propostas de legislação e regulamentação das redes sociais. “Essas discussões todas envolvem o papel que as plataformas têm cumprido e precisamos discutir como devem ser tratadas.”

Sobre este tema, já foi aprovado no Senado o projeto de lei 2630/2020, conhecido como ‘PL das Fake News’.

Fonte: Coletiva.Net

Foto: G1 / Reprodução