Na última terça-feira, 7, o Grupo Meta, dono do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou que está encerrando o seu programa de verificação de fake news. A empresa implementará, no lugar, as ‘Notas de Comunidade’, um recurso parecido ao utilizado no X, que não bloqueia as desinformações propagadas pelos usuários. Por conta disso, entidades da Comunicação se pronunciaram sobre o assunto e demonstraram preocupação com o anúncio.
Em nota enviada à imprensa, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) relatou uma apreensão com o anúncio de que a Big Tech não apoiará mais os veículos jornalísticos dedicados à checagem de fatos e ao combate à desinformação nas redes sociais. Conforme a entidade, o trabalho de agências e checadores é realizado de forma criteriosa.
Entidades gaúchas
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindijors) também se pronunciou lamentando a decisão da Meta. Também, fez um alerta para a necessidade de regulamentação a fim de evitar o crescimento de fake news e extremismo nas redes sociais.
Opresidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), José Nunes, considerou a decisão do Grupo Meta como “lamentável”. Para o dirigente, o Brasil já deveria ter uma regulação a respeito das redes sociais.
Por fim, Nunes considera que o tratamento dessas questões é um passo essencial para a preservação da liberdade de expressão, de imprensa e da democracia. “Temos que fazer esse enfrentamento para garantir minimamente que as redes sociais não se transformem em um verdadeiro esgoto do pensamento humano”, concluiu.
Fonte: Coletiva.Net
Foto: Canva
Leia mais: