Esta semana foi divulgado o relatório de pirataria digital na Espanha, que mostra que, embora os números tenham caído ligeiramente, 2,5%, ainda são muito elevados. O Observatório do ano de 2022 da pirataria e hábitos de consumo de conteúdos digitais, da Coligação de Criadores e Indústrias de Conteúdos, elaborado pela consultora independente GfK, revela que, nos últimos 10 anos, perdeu aos cofres públicos mais de 6.500 milhões de euros.
Por setores, a imprensa ocupa o terceiro lugar no consumo ilícito de jornais, com 26% no ano passado, 23% a mais do que em 2021.
O número de acessos ilegais a jornais aumenta 3%.
A mídia também continua sofrendo com essas práticas piratas, que causaram 240 milhões de prejuízos aos jornais em 2021 e 255 milhões às revistas.
Se focarmos nos jornais, há preocupação com o aumento de 3% dos consumidores piratas, de 23 para 26%, o que faz com que o consumo legal de jornais em formato digital continue caindo, de 6 para 4% dos usuários. Pelo contrário, é impressionante que o consumo ilegal de jornais tenha aumentado enquanto diminuiu nos restantes sectores culturais.
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Fonte: AMI
