O governo do Estado, a Polícia Civil e o Ministério Público (MP) colocaram em curso ações para investigar, responsabilizar e punir os responsáveis pela disseminação de notícias falsas, as chamadas “fake news”. As inundações no Rio Grande do Sul exigem uma resposta ágil e eficaz, mas a proliferação de informações inverídicas coloca em risco a efetividade das ações de resgate e auxílio. Notícias e perfis falsos e golpes on-line proliferam nas redes sociais, atrapalhando o trabalho das equipes de salvamento e gerando instabilidade na população.
Foi criada uma força-tarefa de checagem e contestação de fake news. As informações são identificadas, monitoradas e apuradas por uma equipe de comunicação. Quando a checagem é concluída, os conteúdos são disponibilizados para grupos com a imprensa e nos perfis oficiais do governo nas redes sociais.
Até o momento, mais de dez notícias falsas já foram desmentidas. Dentre elas, estão: que a Brigada Militar estaria cobrando autorizações de voluntários para pilotar barcos e jet-skis; que presos de unidades prisionais do regime fechado de Charqueadas teriam sido soltos; que a Polícia Penal cobraria transferências de Pix para a colocação de tornozeleiras eletrônicas em apenados; e que 18 toneladas de insumos estariam trancadas em depósitos da Defesa Civil em Torres e Canoas; dentre outras.
O combate à desinformação é fundamental para garantir que a população tenha acesso a informações confiáveis e para que o governo possa agir de forma eficiente na resposta à crise das inundações. A colaboração entre os diferentes órgãos e a participação da sociedade civil são essenciais para combater as fake news e garantir a superação do desastre.
Fonte: Governo RS
Leia mais:
JucisRS integra Gabinete de Apoio ao Empreendedor afetado pelas Enchentes no RS