Nesta segunda-feira, 8, completam-se 30 anos do caso Plaza, considerado o maior motim já ocorrido no sistema penitenciário da história do Rio Grande do Sul. Para recordar o caso, ocorrido em 1994, a equipe de reportagem de Coletiva.net, conversou com o jornalista e escritor Renato Dornelles, que trabalhou na cobertura enquanto repórter do jornal Zero Hora.
Conforme Renato, trabalhar na cobertura do motim, para a maioria dos jornalistas, foi ou seria algo extremamente importante na carreira, e para ele não foi diferente. “Lógico que não posso dizer que foi gratificante, pois trata-se de um fato que envolveu mortes e que deixou feridos graves, além do pânico gerado. Mas como foi um acontecimento independente de nossa vontade, participar desse momento foi importante”, contou.
Renato trabalhava no setor de pesquisas de Zero Hora, onde estava lotado havia meses. Para Renato, a cobertura policial passou por grandes mudanças desde o motim, pois ficou mais perigosa. “Lembro-me que naquela época era como se nós, os jornalistas, tivéssemos uma espécie de imunidade contra a violência. Íamos a diversos lugares que hoje são inviáveis”, afirmou.
Fonte: Coletiva.Net
Foto: Arquivo Pessoal
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