Por muito tempo, as métricas que definiam o sucesso de uma redação eram claras. Elas giravam em torno de alcance, exposição e volume.
Visualizações de página, sessões e impressões eram os KPIs que apareciam em relatórios diários e painéis semanais. Esses KPIs moldavam estratégias editoriais e justificavam decisões de negócios. Eles funcionavam, em grande parte porque se alinhavam às realidades da época. Quando a publicidade estava diretamente ligada ao tráfego, a equação parecia lógica. Mais visitantes significavam mais receita. Mas a lógica mudou, diz Heiko Scherer, no The Audience.
Hoje, os leitores vivem em diferentes dispositivos, plataformas e espaços privados. Eles encontram notícias em momentos fugazes e raramente interagem diretamente com a página inicial de uma editora. Ao mesmo tempo, os modelos de receita se distanciaram da publicidade e se voltaram para assinaturas, associações e relacionamentos mais profundos com os leitores. Construindo um ‘diário de dados de público’ para monitorar o crescimento e o engajamento do leitor: “Acompanhar e analisar dados de engajamento permite que as redações entendam melhor quem é seu público, suas necessidades, comportamentos e preferências”, diz Nneka Chile.
Imagem: Freepik
Fonte: Associação Nacional de Jornais (ANJ)
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