A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a Frente Parlamentar de Comércio, Serviços e Empreendedorismo e as principais entidades representativas do setor publicaram um manifesto nesta quarta-feira (10/7) em defesa do Simples Nacional, regime tributário simplificado aplicado a micro e pequenas empresas.
O projeto que regulamenta a reforma tributária permite que contribuintes do regime de tributação do Simples, com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, ou Microempreendedores Individuais (MEIs), optem por continuar no modelo antigo ou recolher a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), tributos introduzidos pelo novo regime.
A coalizão alerta que as alterações podem trazer impactos negativos nas compensações para as empresas que adquirem produtos e serviços, com crédito limitado ao valor cobrado no regime de arrecadação simplificada. Segundo o presidente da CNDL, José César da Costa, o valor é menor que a alíquota da futura CBS. “Na prática, a redação coloca o pequeno empresário entre a cruz e a espada”, afirma.
Fonte: Correio Braziliense
Foto: Pixabay
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