“Vamos ver muito mais poluição social”, diz presidente-executivo da ANJ sobre o fim da verificação de fatos da Meta

“Vamos ver muito mais poluição social”, diz presidente-executivo da ANJ sobre o fim da verificação de fatos da Meta

O jornalista Marcelo Rech , presidente executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais),  afirmou nesta quarta-feira (8) que a decisão da empresa Meta de encerrar o programa de fact-checking (verificação digital de fatos) nos Estados Unidos vai gerar ainda mais poluição social nas redes e frisou que o jornalismo profissional terá um aumento de visibilidade. A declaração foi dada durante o programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, relatou o Jornal do Commercio. “A gente vai ver muito mais poluição social. A rede social é mais ou menos como um rio, um rio que flui vários tipos de comentários, opiniões, manifestações, só que com isso também vem uma poluição”, afirmou Rech.

Na ausência de autorregulação, virá, automaticamente, uma regulação de vários países contra o Facebook, contra a Meta, contra os produtos da empresa. “Nós, como homens de imprensa e defensores da democracia, sempre defendemos a autorregulação. Os nossos veículos de comunicação, os jornais, as rádios, as televisões no Brasil têm princípios éticos, têm códigos de conduta ética e se pautam por esses códigos. Isso se chama autorregulação. Se nós cometemos um erro, nós corrigimos esse erro, temos obrigação moral”, disse.

Fonte: Associação Nacional de Jornais

Foto: Reprodução 

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