Violências, físicas e virtuais, e assédios judiciais colocam em risco a liberdade de imprensa no Brasil é tema de painel da ANJ

Violências, físicas e virtuais, e assédios judiciais colocam em risco a liberdade de imprensa no Brasil é tema de painel da ANJ

Esta é a síntese do que foi debatido no painel “Liberdade de imprensa: onde estamos e para onde vamos”, realizado hoje pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) dentro da programação de entrega do Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa 2022, que homenageou a advogada Taís Gasparian e o Instituto Tornavoz.

No painel, Taís defendeu a necessidade de descriminalizar os crimes contra a honra, de calúnia, injúria e difamação. Segundo ela, é preciso esses crimes sejam retirados do código penal brasileiro. “O ideal é que isso resulte apenas em uma responsabilização civil e jamais como um meio de levar jornalistas para a cadeia”, disse.

A jornalista Patrícia Campos Mello afirmou que é muito difícil produzir jornalismo investigativo de forma profissional, observando as técnicas jornalísticas, e enfrentar, ao mesmo tempo, assédio judicial e violências físicas e virtuais. Segundo ela, há duas frentes básicas de ataques: censura pelo barulho via desinformação, que leva as pessoas a não saberem mais o que é verdade; e a intimidação de jornalistas, sobretudo as mulheres. “O que eles querem é que você pare de reportar. Não podemos parar”, afirmou a jornalista.

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Fonte: ANJ